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Original file line number | Diff line number | Diff line change |
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@@ -0,0 +1,72 @@ | ||
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title: Auxiliar | ||
date: 08/11/2024 | ||
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**FOCO DO ESTUDO:** João 1:32-36; 6:1-71; 5:36-38; 7:37-53 | ||
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#### ESBOÇO | ||
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**Introdução:** Na lição desta semana, exploraremos mais detalhadamente o testemunho de João Batista. João não estava confuso ou duvidoso quanto à identidade de Cristo. A cada passo, João apontava Jesus como o Filho de Deus e como a personificação da profecia cumprida. João não se assemelhava a um político conservador em busca da aprovação da multidão; pelo contrário, estava comprometido com a verdade revelada do reino de Deus, independentemente de ser aceita pela maioria ou não. Ele estava disposto a permanecer firme e inabalável ao lado da verdade que ele tinha certeza de ter sido enviada por Deus, mesmo que isso significasse ficar sozinho. | ||
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Nesta semana, também veremos que a verdade provoca divisão, o que determina quem a receberá com a mente aberta e o coração humilde. | ||
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#### COMENTÁRIO | ||
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**A humildade de João Batista** | ||
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João Batista não foi pronta e totalmente apagado do cenário da história após desempenhar seu papel crucial e profético como precursor do Messias. Ele foi sinceramente dedicado à missão de Cristo; nem mesmo a prisão e o martírio poderiam impedi-lo de cumprir sua obra. O seu exemplo de compromisso radical com a causa de Cristo também deveria nos inspirar a permanecer firmes em favor dessa mesma causa. | ||
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Demonstrando lealdade inabalável, João conhecia seu próprio limite e papel em relação a Cristo. Esse realismo e humildade eram incompatíveis com qualquer sentimento de ciúmes ou competição. João declarou: “Eu não sou o Cristo” (Jo 3:28). Ele direcionava as pessoas para longe de si mesmo, orientando-as a focalizar Jesus, o “Noivo”, a quem ele servia como amigo e em quem encontrava alegria. | ||
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Cristo é Aquele que veio do Céu, do seio do Pai, e as Suas palavras vivas conferem vida eterna. João, o discípulo amado, faz referência ao seu professor anterior, o humilde João Batista, que, ao falar de si mesmo em relação a Cristo, declarou: “Convém que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3:30). A ordem correta é o crescimento de Cristo e a diminuição do eu. | ||
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Não podemos ser verdadeiramente humildes, a menos que Jesus cresça em nossa vida; somente Ele pode crucificar o eu e remover sua posição de destaque no trono do coração. É claro que Satanás tenta apresentar João 3:30 na ordem inversa: ele encoraja as pessoas a diminuir primeiro (por meio das obras) e depois observar o crescimento da graça de Jesus na vida delas. No entanto, tal abordagem é espiritualmente impossível, pois apenas o poder dominante de Cristo no coração pode subjugar o eu. Em outras palavras, não devemos inverter a ordem natural das coisas. | ||
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Um menino gostava de cantar canções sobre Jesus, a quem amava de todo o coração. Ele orava com frequência pedindo a Jesus que viesse e habitasse em seu coração, e ele verdadeiramente acreditava que isso aconteceria. Contudo, sua curiosidade o levou a questionar como o grandioso Jesus poderia caber em seu pequeno corpo. Seu pai não encontrou uma resposta adequada para essa pergunta intrigante, mas o menino encontrou a resposta por si mesmo. Ele explicou ao pai que Jesus era infinitamente maior do que ele e, ao convidá-Lo para entrar em seu coração, Cristo sempre encheria seu coração, Se destacaria e transbordaria para fora dele. | ||
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Que bela expressão do nosso testemunho cristão! O que se manifesta quando nos relacionamos com os outros? É o Salvador ou apenas nós mesmos? O nosso Salvador anseia ocupar o trono do nosso coração, inundando nossa vida com Sua graça salvadora como um aroma suave. | ||
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**Uma nova compreensão do Messias (Jo 1:32-36)** | ||
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João Batista ressaltou a dimensão espiritual do reino de Cristo: a renovação espiritual e a entrega pessoal do coração a Deus. Sua mensagem divergia das expectativas dos judeus em relação ao Messias. Ao negligenciarem as profecias bíblicas sobre um Salvador que sofreria, os judeus ignoraram Sua humilhação. Em vez disso, concentraram suas esperanças em um rei poderoso que os libertaria do jugo romano e estenderia Seu domínio pelo mundo. | ||
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Ao examinarmos atentamente João 1:32 a 36, percebemos que João fez questão de reiterar aos judeus a natureza espiritual do Messias. Ele enfatizou o papel crucial do Espírito Santo no ministério, quando desceu e repousou sobre Jesus, capacitando-O para batizar aqueles que cressem. Além disso, observe como João destaca a identidade eterna de Jesus como o Filho divino de Deus, ressaltando Sua função como o sacrifício, o “Cordeiro de Deus”, destinado a libertar Seu povo da escravidão do pecado. | ||
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O anúncio de João sobre o Messias enfatiza a importância de direcionarmos nossa atenção para aquilo que é de natureza eterna, em contraste com as coisas temporais ao nosso redor. Tudo o que percebemos, mesmo os mais preciosos bens, finalmente desaparecerá, enquanto as realidades espirituais durarão para sempre. Precisamos seguir os passos de nosso pai Abraão, que “aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e construtor” (Hb 11:10). A referência aos “fundamentos” pretendia lembrar a Abraão, o pai da fé, a solidez e a durabilidade da promessa de Deus, contrastando com a natureza efêmera de sua vida nômade. | ||
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**Aceitação e rejeição (Jo 6:1-71)** | ||
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Após o milagre da multiplicação dos pães e peixes para mais de 5 mil pessoas, a multidão, de repente, sentiu-se impelida a proclamar Jesus como rei sobre todo o Israel. No entanto, Jesus não alimentava ambições políticas e, diferentemente de muitos políticos, não era influenciado pela popularidade ou opinião pública predominante. Pelo contrário, Jesus desejava ardentemente estabelecer Seu reino no coração das pessoas. O povo tentou coagir Jesus a cumprir seus planos políticos, mas Ele Se retirou para buscar um momento a sós com Seu Pai. | ||
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As pessoas desejavam aceitar Jesus em seus próprios termos, ignorando a necessidade de aceitá-Lo nos termos Dele. No fim, eles decidiram rejeitá-Lo porque escolheram se concentrar no que era imediato e temporário. Não conseguiram enxergar além desses aspectos para contemplar o quadro mais amplo das realidades eternas e invisíveis do reino de Deus. Essa tendência é característica do coração humano não convertido, que muitas vezes rejeita o que não se alinha com suas noções preconcebidas mantidas por muito tempo. É evidente que as pessoas estavam tão absortas pelo pão físico que se tornaram cegas para a oferta do pão espiritual de Jesus, que era essencial para a salvação. | ||
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Jesus Se ofereceu ao povo como aquele pão espiritual que desceu do Céu, para que nunca mais tivessem fome. De maneira semelhante, Ele ofereceu a Si mesmo como a água viva à mulher samaritana, que bebeu da Fonte da vida, nunca mais tendo sede. Apesar das tentativas amorosas de Jesus de revelar a luz da verdade divina a muitos outros discípulos além dos 12, alguns pareciam endurecer o coração, recusando-se a aceitar essa verdade. Em vez de tentar compreender e acreditar, as pessoas se desculparam dizendo: “Duro é este discurso; quem pode suportá-lo?” (Jo 6:60). Assim, lamentavelmente, eles “O abandonaram e já não andavam com Ele” (Jo 6:66). | ||
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Nesse momento, Jesus dirigiu Seu olhar para os 12 discípulos remanescentes e indagou: “Será que vocês também querem se retirar?” (Jo 6:67). Pedro, agindo como porta-voz do grupo, respondeu de maneira profunda e inspirada pelo Espírito Santo: “Senhor, para quem iremos? O Senhor tem as palavras da vida eterna” (Jo 6:68). Essas são palavras de inspiração que todos devemos ter em mente! Não há outro lugar nem outra pessoa a quem possamos recorrer para a salvação, senão Jesus. | ||
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**O testemunho do Pai (Jo 5:36-38)** | ||
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João Batista testemunhou diversas vezes sobre a realidade do verdadeiro Messias enviado do Céu. Mas certamente o testemunho do Pai sobre Seu Filho, juntamente com o testemunho do Espírito Santo, são os mais poderosos. No batismo de Jesus, todos os três membros da Trindade estavam totalmente envolvidos. A voz do Pai testificou: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me agrado” (Mt 3:17). Naquela ocasião, os céus foram abertos e Jesus “viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba, vindo sobre Ele” (Mt 3:16). | ||
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Todas as palavras e ações de Jesus, incluindo o significativo evento de Seu batismo, não foram suficientes para persuadir Seus oponentes. Além disso, João Batista, a quem reverenciavam, testificou da veracidade do testemunho do Céu. Então, por que os oponentes de Cristo não acreditaram no testemunho audível e visual do Pai e do Espírito em Seu favor? Por que eles não acreditaram nas poderosas obras e palavras divinas? | ||
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O testemunho impactante da ressurreição de Lázaro deveria ter sido suficiente para convencer os líderes judeus de que Jesus era o verdadeiro Messias. No entanto, envolvidos em sua escuridão espiritual, eles não conseguiam perceber a luz da verdade divina brilhando ao seu redor. Mesmo diante de evidências claras, recusaram-se a acreditar. De fato, os fariseus, normalmente em desacordo com os saduceus, encontraram uma oportunidade apropriada para se unir e condenar Jesus à morte. Logo depois, Jesus orou: “Pai, glorifica o Teu nome” (Jo 12:28). A voz do Pai testificou em favor do sacrifício de Cristo na cruz, declarando que O havia glorificado e O glorificaria novamente (Jo 12:28). | ||
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**O testemunho da multidão (Jo 7:37-53)** | ||
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Muitas pessoas comuns, incluindo alguns gentios, passaram a acreditar em Jesus, tendo testemunhado Suas obras poderosas. Jesus Se tornou muito popular entre as massas que não eram tão instruídas e, portanto, não tão fechadas ou preconceituosas como os seus líderes. O ciúme assassino dos líderes atingiu o ponto de ebulição. Eles se recusaram terminantemente a acreditar em qualquer evidência de Jesus, humana ou divina, não importando o que acontecesse. | ||
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#### APLICAÇÃO PARA A VIDA | ||
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Considere as seguintes questões e comente com a classe: | ||
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`1. Em relação à humildade de João Batista: Em um mundo marcado pelo egocentrismo e engrandecimento pessoal, João tinha clara compreensão de sua identidade e missão. Em nenhum momento ele buscou obscurecer Jesus ou usurpar Sua posição; ele estava disposto a ser eclipsado para que a verdadeira Luz brilhasse intensamente. Qual deve ser nossa postura apropriada em relação à posição e ao reconhecimento humano? O que a ideia de que Jesus deve crescer e nós devemos diminuir revela sobre Jesus e sobre nós?` | ||
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`2. No que diz respeito ao tema vital da salvação em Cristo: Estudar e crer de todo o coração nos poderosos testemunhos de Deus, de João Batista e de outros que afirmam que Jesus é verdadeiramente o único e inigualável Filho de Deus, pode nos atrair para Ele, reconhecendo que sem Ele somos desamparados e sem esperança?` | ||
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`3. Com relação a alimentar-se de Jesus, o pão da vida: Como você aplica este pertinente conselho inspirado à sua vida diária: “O que a comida é para o corpo, Cristo deve ser para a alma. O alimento não nos aproveita se não o ingerimos, a menos que se torne parte de nosso corpo. [...] Precisamos nos alimentar Dele, recebê-Lo no coração, de modo que Sua vida se torne nossa vida” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2021], p. 305).` | ||
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`4. Qual é o caminho para estabelecer uma base moral a fim de defender o que é correto diante da popularidade, opinião majoritária ou pressão dos pares? Reconhecendo que, conforme a Bíblia nos ensina, a maioria nem sempre está certa. Como o respaldo de Deus e Sua verdade nos transforma em uma maioria, mesmo quando estamos em minoria?` | ||
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`Notas` |
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